No decorrer de sua trajetória profissional com certeza já deve ter
se deparado com uma pessoa assim, ou seja, um anestesista ou uma pessoa tóxica,
seguramente sim, mas apenas não deu à atenção merecida. Antes de entrarmos no
tema, apenas uma pequena definição do que será abordado.
A pessoa anestesista, segundo Pedro Mandelli, é aquela que sempre
se aproxima de você e lhe aplica uma injeção de desânimo, desmotivação e que
possui poderes paralisantes. Esse personagem ataca principalmente quando vê a vítima
sozinha, pois esta se torna um alvo fácil. Faz comentários negativos sobre a
palestra, o curso, a reunião, o treinamento, o vídeo ou o projeto que ambos participaram
ou participam juntos, enfim, ele amortece à sua energia. Esse tipo de pessoa se
encontra em todas as esferas sociais sendo também, um amigo, pai ou mãe,
professor de escola ou faculdade, e até mesmo marido ou esposa.
Já a pessoa tóxica, mesmo possuindo algumas atitudes semelhantes,
são aquelas que emitem algum tipo de sentimento ou característica ruim e que
pode afetar de maneira bastante significativa o seu dia a dia. As pessoas
tóxicas podem ser arrogantes, fofoqueiras, gananciosas, julgam demais,
mentirosas, negativas, prepotentes e em determinadas situações, sem caráter. E
como em qualquer tipo de toxina, se faz necessário limitar a sua presença ao
lado de uma pessoa assim, dotada desses sentimentos tão pesados.
Tanto o anestesista quanto a pessoa tóxica, sugam uma quantidade
enorme de sua energia diária de humor, de sagacidade, de humildade, hombridade,
solidariedade, de preocupação, enfim, da sua vida de certa maneira. Convém
repensar se é válido manter um vínculo de amizade com pessoas assim.
Geralmente, essas pessoas não sabem que prejudicam outros com os
seus comentários ruins e negativos, chegam a fazê-lo até mesmo de forma
inconsciente, pode ser que não sabem que agindo assim estão fazendo algum mal
de fato. Convém nesse momento, conversar em particular e explicar que nem tudo
na vida é ruim como se parece, ou seja, esclarecendo que as coisas tendem a
seguir um fluxo natural e tanto o bem quanto o mal faz parte desse ciclo.
A vida tem os seus altos e baixos, crises, perdas e uma série de
outras situações, mas, diante disso, o importante é lembrar que o mundo depende
muito de coisas boas e atitudes positivas, já é de conhecimento pleno que na
vida nada cai do céu, nem mesmo a chuva, por isso a relevância de ter os dois
pés no chão e a cabeça no lugar, procurar pensar e agir com a razão e não com o
coração apenas.
Se as coisas estão ruins o interessante é pensar que em algum
momento elas vão melhorar, nada é para sempre, nem mesmo essas situações, elas
acontecem para nos auxiliar em nosso desenvolvimento e seja ele pessoal,
crescendo substancialmente como Pai, bom marido/esposa entre outros. E na
questão profissional, nos proporcionando uma visão sistêmica do todo e não
apenas parte do negócio, criatividade plena e ainda, uma visão mais humana na
maioria dos casos e situações diárias.
Por isso a importância de saber lidar com essas pessoas, afinal,
também faz parte de qualquer ambiente de trabalho ou lugar onde quer que vá ou
esteja. O ideal é não compartilhar do mesmo sentimento, deixar que a pessoa
desabafe, fale o quanto quiser e puder e não sentir-se obrigado a concordar com
tal explanação. E nesse caso quando se tratar do seu chefe/gestor, procurar
demonstrar serenidade e agir naturalmente, a situação é a mesma, mantenha-se
firme sempre.
Finalmente, situações e pessoas como essas não são novidades em
nosso habitat, diante desses casos, o
ideal é realmente manter à sua opinião, pois se você é honesto consigo mesmo,
poucas são as coisas ou sentimentos que o abalam psicologamente, lembre-se que
uma ofensa, só é considerada ofensa quando a pessoa a aceita, caso contrário, é
só mais uma opinião!